A Starlink, de Elon Musk, terá uma nova rival em território brasileiro. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou o início das operações da E-Space para oferta de serviço de internet via satélite no Brasil.
A liberação oficializada na última quarta-feira (11) aconteceu após o início dos pagamentos do licenciamento, informou o Telesíntese. O pedido, por sua vez, foi realizado pela empresa de Ruanda, na África Oriental, em julho de 2023.
O que sabemos sobre a internet via satélite da E-Space
A E-Space Brazil Holdings será a responsável pelas operações no Brasil;
O serviço recebeu sinal verde para usar até 8.640 satélites de baixa órbita, e pode se tornar o maior projeto da área de comunicação via satélite no país;
Para efeito de comparação, a Starlink tem liberação para usar até 4.400 satélites até aqui — com solicitação ainda não autorizada para usar outros 7.500.
A operadora não informa oficialmente qual o número de satélites que possui operando.
Ainda não ficou claro se o serviço será oferecido nos mesmos moldes da empresa de Elon Musk. O plano inicial é oferecer conexão para dispositivos de internet das coisas (IoT) e aplicações que consumam poucos dados. Os equipamentos usados serão do sistema Semaphore, que utilizam frequências UHF/VHF (292-312 MHz / 363,5-378,5 MHz / 386,7-391,7 MHz).
Vale destacar que a E-Space tem um prazo para iniciar as operações do serviço de internet via satélite. Caso não cumpra o prazo, pode perder a licença para atuar no Brasil.
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Quem é a E-Space?
A E-Space é uma empresa de comunicações via satélite criada pelo empresário de tecnologia Greg Wyler, que também fundou as operadoras OneWeb e O3B Networks. Seus satélites são projetados para formar uma “constelação” e resistir colisões em órbita.
A companhia planeja lançar 100 mil satélites no futuro para oferecer cobertura global de conexão.
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