NASA corre contra o tempo e “salva” missão de US$ 5 bilhões

Após décadas de trabalho intenso e um investimento de mais de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27,5 bilhões), a NASA conseguiu finalizar a maior sonda planetária já construída. Chamada de Europa Clipper, ela é considerada uma das missões mais importantes da agência espacial dos Estados Unidos e tem como objetivo analisar se a Europa, lua de Júpiter, poderia abrigar vida. No entanto, a missão poderia acabar não saindo do papel.

Equipamentos que deveriam suportar radiação falharam

Os problemas começaram no início de maio, quando cientistas da NASA receberam a informação de que os transistores da nave poderiam falhar durante a missão.

Estes componentes servem para controlar ou aumentar a corrente elétrica em circuitos eletrônicos e foram projetados para resistir à radiação intensa.

Toda a Europa Clipper foi criada pensando nesta questão, já que a espaçonave passaria pela lua Europa 49 vezes durante um período de quatro anos, sendo exposta a um nível de radiação enorme cada uma destas vezes.

Como os transistores controlam praticamente todos os sistemas críticos e instrumentos científicos a bordo, os cientistas sabiam que qualquer falha poderia inviabilizar toda a missão.

As informações são do The New York Times.

Conceito artístico da espaçonave Europa Clipper, da NASA, em órbita ao redor de Júpiter (Imagem: NASA/JPL-Caltech)

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Missão foi liberada aos “45 do segundo tempo”

A NASA correu para testar os dispositivos e confirmou que eles realmente apresentavam falhas. No total, são mais de 1.500 componentes e substituí-los poderia custar até um bilhão de dólares. A liberação dos novos recursos pelo Congresso dos EUA poderia levar anos e não havia certeza de que a quantia realmente seria disponibilizada.

Com o risco de que todos os esforços dos últimos anos tivessem sido em vão, equipes da agência espacial começaram a pensar em alternativas. Algumas propostas eram simples, como desligar certos instrumentos durante certos sobrevoos de Europa, poupando os transistores de danos causados pela radiação.

A Europa Clipper será lançada em outubro de 2024 (Imagem: JPL-NASA)

Outros eram mais complexos, envolvendo medições de chave menos precisas, carregadas antecipadamente durante as rodadas anteriores das muitas passagens da missão. Além disso, alguns testes de radiação levaram semanas e ainda não foram concluídos.

Para piorar a situação, a NASA não sabia ao certo como os dispositivos da nave se comportariam diante das estratégias propostas. Em outras palavras, havia grande chances de a missão falhar em pleno espaço.

A saída foi a construção em tempo recorde de uma caixa repleta de circuitos especiais projetada para resistir à radiação e manter os transistores funcionando. O plano foi aprovado e a missão segue de pé. A previsão é que a Europa Clipper seja lançada no próximo dia 10 de outubro.

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