O núcleo interno da Terra gira de forma separada do planeta. Diversos estudos já analisaram este assunto e um dos mais recentes confirmou que ele está desacelerando. No entanto, segundo especialistas, os efeitos destas variações na rotação para a vida são mínimas.

Variações na rotação do núcleo terrestre

A estrutura da Terra é composta de três camadas principais: crosta, manto e núcleo.

O núcleo terrestre é a mais interna e se divide entre o núcleo externo, que é uma mistura líquida de ferro e níquel, e o núcleo interno, o qual é sólido e também composto predominantemente de ferro e níquel, mas com a presença de possíveis elementos mais leves como enxofre, oxigênio e silício.

Estudos mostraram que o núcleo interno poderia estar desacoplado mecanicamente do manto terrestre, como se fosse uma pequena esfera girando dentro de outra esfera maior.

Também foi identificado que o núcleo interno não apenas gira, mas pode apresentar variações na sua rotação.

Isso significa que ele pode girar ligeiramente mais rápido, mais devagar ou até mesmo na mesma velocidade que o manto terrestre.

As informações são do Jornal da USP.

Ilustração das camadas da Terra (Imagem: Rost9/Shutterstock)

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O estudo das camadas internas da Terra revelou que nenhuma delas é homogênea, de modo que o manto e o núcleo apresentam heterogeneidades térmicas e composicionais que podem influenciar essas variações na rotação do núcleo.

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Algumas hipóteses sugerem que o núcleo externo e o núcleo interno podem estar acoplados gravitacionalmente. Outras defendem que a rotação diferencial é causada por interações eletromagnéticas, uma vez que o núcleo externo gera o campo magnético da Terra, fundamental para proteger a vida dos efeitos da radiação solar.

Núcleo da Terra pode girar com velocidade diferente em relação à superfície (Imagem: AlexLMX/shutterstock)

No entanto, o professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP afirma que, embora os efeitos da rotação diferencial sejam relevantes para medições extremamente precisas, eles não afetam significativamente a vida na superfície da Terra. A variação que esse movimento causa no comprimento do dia é de microssegundos, uma alteração muito pequena e sem impacto alarmante.

Apesar de não causar grandes impactos para os humanos, essas descobertas demonstram como a dinâmica interna da Terra pode influenciar a superfície e como as interações complexas entre as camadas do planeta afetam medições precisas. O estudo contínuo dessas variações é essencial para entender melhor a estrutura interna da Terra e suas implicações na superfície.

Carlos Alberto Moreno Chaves, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP

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