O Telegram é frequentemente associado com práticas criminosas. Recentemente, o fundador da plataforma, Pavel Durov, foi preso na França sob acusações de não cooperar com as autoridades policiais e por cumplicidade em crimes cometidos na rede social, incluindo distribuição de material de abuso sexual infantil, tráfico de drogas e fraudes.

Diversas práticas criminosas são realizadas a partir da rede social

Uma investigação realizada pelo The New York Times encontrou 1.500 canais no Telegram operados por supremacistas brancos que coordenam diversas atividades criminosas.

Armas são comercializadas por pelo menos duas dúzias de canais, enquanto as drogas ilegais podem ser compradas em 22 canais que oferecem entrega para mais de 22 países.

O grupo terrorista Hamas também tem uma presença significativa na plataforma com 40 canais.

Segundo a reportagem, a audiência média deles aumentou dez vezes após os ataques de 7 de outubro, atingindo mais de 400 milhões de visualizações em outubro do ano passado.

Diversos grupos criminosos atuam livremente na plataforma (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)

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A própria plataforma incentiva o cometimento de atos ilegais

De acordo com a publicação, os recursos exclusivos do Telegram, como canais e supergrupos, tornaram a plataforma atraente para os criminosos. Ao mesmo tempo, a determinação do aplicativo em permanecer fiel aos princípios de privacidade e liberdade de expressão levou à criação de um refúgio para empresas criminosas, organizações terroristas e grupos extremistas.

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O problema é real e não fica restrito ao mundo virtual. As autoridades britânicas, por exemplo, acreditam que os recentes tumultos na Grã-Bretanha e incêndios criminosos em centros habitacionais de migrantes na Irlanda tenham se originado de discursos de ódio no aplicativo.

Segundo analistas, a invasão criminosa da rede social é possível graças a entendimento do fundador da plataforma de que é necessária uma interferência mínima do governo na comunicação online. O Telegram conta com uma pequena equipe de moderadores de conteúdo.

Rede social se recusa a atuar junto com as autoridades (Imagem: BigTunaOnline/Shutterstock)

A empresa também resiste em cooperar com as autoridades policiais no trabalho de aplicação da lei. Uma das razões pelas quais a França acusou Durov de cumplicidade no tráfico de imagens sexuais infantis foi devido a “uma quase total falta de resposta” aos pedidos de assistência.

À medida que o Telegram se aproxima de um bilhão de usuários, a paciência de diversos países com a plataforma está se esgotando. A União Europeia está explorando novas medidas de supervisão sob a Lei de Serviços Digitais, o que poderia forçar a rede social a moderar mais agressivamente seu conteúdo.

No entanto, a prisão de Durov pode ser um ponto de virada para o Telegram. Em meio à crescente pressão sobre a plataforma, ele prometeu fazer melhorias significativas na moderação de conteúdo em sua primeira declaração após deixar a prisão.

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