Crocodilo centenário intriga cientistas pela idade

Com incríveis 123 anos de idade, Henry é o crocodilo mais velho conhecido no mundo e desperta um grande interesse por parte da ciência. Além da longevidade, o animal tem um tamanho acima do normal para a espécie.

Mais de 10 mil filhotes em menos de 40 anos

De acordo com o Crocworld Conservation Centre, na África do Sul, onde o crocodilo vive desde 1985, Henry mede mais de 5 metros e pesa 700 quilos. Um crocodilo médio do Nilo, espécie em questão, pode crescer até 4,5 metros e chega a pesar cerca de 410 quilos.

Acredita-se que Henry tenha nascido por volta de 1900 entre os pântanos do Delta do Okavango, em Botsuana, na África. Após sua chegada ao Crocworld, ele acasalou com pelo menos seis fêmeas, levando seus tratadores a estimar que o animal gerou mais de 10 mil filhotes em menos de 40 anos.

Crocodilos Henry e Colgate (Imagem: Crocworld Conservation Centre)

O aniversário do animal é comemorado em 16 de dezembro, então ele deve completar 124 anos ainda em 2024. No entanto, como ele nasceu na natureza, sua data precisa de nascimento não é conhecida.

Atualmente, Henry compartilha seu habitat com outro crocodilo, o Colgate, que tem cerca de 90 anos de idade. As informações são do IFLScience.

Esse “primo” do crocodilo era uma das criaturas mais temidas do Triássico

Crocodilo de 120 anos desafia limite de longevidade da espécie

Crocodilo do Nilo habita diversas regiões da África (Imagem: Oleg Kovtun Hydrobio/Shutterstock)

Crocodilos não exibem sinais de envelhecimento

Diversas pesquisas já descobriram que os crocodilos são capazes de atingir os 100 anos de idade em cativeiro.

Além disso, alguns cientistas sugerem que os animais podem exibir algum grau de senescência insignificante, um termo usado para descrever organismos que não exibem sinais de envelhecimento biológico.

Teoricamente, estes répteis não morrem de “velhice”, mas sim apenas por fatores externos, como fome, acidentes ou doenças.

Uma das possíveis explicações para esta longevidade pode estar no microbioma intestinal, que produzem substâncias que aumentam sua resistência.

Apesar disso, a ciência é categórica: os crocodilos não são imortais.

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