O alerta foi emitido pela Iron Mountain, que atende companhias de entretenimento, observando que 20% dos discos rígidos enviados a eles dessa época estão completamente ilegíveis.
Originalmente adotados para substituir as fitas magnéticas, os discos rígidos também enfrentam desafios de armazenamento a longo prazo, onde a falha de qualquer componente interno pode tornar o disco inutilizável. Outro obstáculo é a dependência de softwares antigos para abrir certos formatos de arquivo, isso quando os discos ainda estão “girando”, de acordo com a empresa.
A deterioração dos discos rígidos afeta músicos e estúdios que buscam recuperar arquivos antigos para remasterizar faixas. Mesmo quando armazenados em condições ideais de temperatura e umidade, muitos desses discos falham sem chance de recuperação.
O problema repercutiu no fórum Hacker News, onde outros usuários relatam questões similares com diferentes formatos de armazenamento. A principal mensagem é que confiar em um único meio de armazenamento não é seguro, sendo necessário realizar cópias frequentes dos arquivos importantes em dispositivos mais novos.
Também foi discutido que os SSDs não seriam adequados para arquivamento de longo prazo, que a qualidade dos disquetes variou amplamente entre as décadas de 1980 e 2000, que fitas de armazenamento de longo prazo, como as Linear Tape-Open, perdem compatibilidade com o passar das gerações, e que até as capas plásticas de CDs e DVDs podem causar danos aos discos.
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