Não quer o presencial? Procure outro emprego, sugere chefe da Amazon

Matt Garman é CEO da Amazon Web Services (Imagem: Divulgação/Amazon)

Resumo

O CEO da Amazon Web Services (AWS), Matt Garman, sugeriu que os funcionários insatisfeitos com o retorno ao trabalho presencial procurem outras empresas. “Não estou falando isso de um jeito negativo, nós queremos ser um ambiente em que todos trabalham juntos”, explicou o executivo. A informação foi revelada pela agência Reuters.

As falas ocorreram durante uma reunião geral com funcionários. De acordo com a agência, Garman esclareceu que, pela experiência dele, não é possível inovar e criar produtos interessantes quando as pessoas não estão cara a cara.

Qual a nova política da Amazon?

No mês passado, o CEO da Amazon, Andy Jassy, anunciou o novo cronograma para retorno aos escritórios. A atual semana com três dias presenciais passará a ter cinco dias a partir de janeiro de 2025.

“Antes da pandemia, não era comum que as pessoas trabalhassem remotamente em dois dias da semana. Isso vai voltar a valer no futuro — esperamos que as pessoas estejam nos escritórios, exceto por motivos de força maior”, escreveu Jassy num memorando divulgado em 16 de setembro.

Empresas da Amazon retornam ao trabalho 100% presencial em janeiro de 2025 (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Não é de hoje que a gigante da tecnologia demonstra insatisfação com o híbrido. Em julho, por exemplo, ela começou a exigir que os trabalhadores ficassem entre duas e seis horas no escritório para que o expediente fosse considerado presencial – isso porque algumas pessoas batiam ponto, pegavam um café e retornavam para casa (espertinhas, vamos combinar).

Microsoft, Google e Spotify mantêm home office

O movimento da Amazon está sendo observado de perto pelo Vale do Silício, afinal, estamos falando das empresas que rapidamente se adaptaram ao esquema remoto quando a pandemia começou.

No entanto, outros nomes de peso já se posicionaram a favor do home office. Confira abaixo:

Microsoft: prometeu uma abordagem flexível, desde que a produtividade não caia.

Google: não pretende abolir o home office, mas considera importante que os funcionários vão ao escritório pelo menos três vezes por semana.

Spotify: investe na política do “trabalhe de onde quiser” e considera que todos os contratados são adultos, então não serão tratados como crianças.

Como têm sido as conversas sobre trabalho presencial vs home office na sua empresa? Conte para nós nos comentários deste post.

Com informações: Reuters e CNBC

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