No final do ano passado, Sam Altman, CEO da OpenAI, iniciou um ambicioso plano para aumentar o poder de computação necessário para desenvolver inteligência artificial mais avançada. Este plano foi explicado com detalhes no New York Times.
Altman se reuniu com investidores nos Emirados Árabes Unidos, fabricantes de chips na Ásia e autoridades em Washington para propor a construção de novas fábricas de chips e data centers ao redor do mundo, incluindo no Oriente Médio. Embora alguns tenham rejeitado partes do plano, as negociações se expandiram para a Europa e o Canadá.
O objetivo é criar uma rede global de data centers que suporte a próxima geração de IA. Apesar de ser alvo de críticas por buscar trilhões de dólares — aproximadamente um quarto da economia dos EUA — Altman ajustou suas metas para centenas de bilhões e decidiu focar primeiro na construção de data centers nos EUA, onde as empresas precisam de aprovações governamentais.
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Projeto de Altman visa produção mais robusta de chips
Atualmente, a OpenAI também está tentando levantar US$ 6,5 bilhões para seu próprio crescimento, uma vez que suas despesas superam suas receitas.
A empresa arrecada mais de US$ 3 bilhões, mas gasta cerca de US$ 7 bilhões anualmente.
O projeto de Altman visa aumentar a disponibilidade de chips, fundamentais para o desenvolvimento de sistemas de IA, em meio à escassez atual.
Altman acredita que, assim como a eletricidade, os data centers podem se tornar amplamente utilizados. O plano inicial incluía a construção de fábricas de chips nos Emirados, onde a energia é abundante, para reduzir custos de produção e permitir que empresas como a Nvidia fabricassem mais chips.
A OpenAI está em discussões com investidores e fabricantes como TSMC e Samsung para viabilizar essa infraestrutura.
Em resposta ao New York Times, a OpenAI destacou que seu foco principal é garantir que os EUA permaneçam líderes em inovação, promovendo a reindustrialização e garantindo que os benefícios da IA sejam amplamente acessíveis.
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